A antiga apresentadora da RTP, Catarina Camacho, de 43 anos, voltou a surgir nas redes sociais â e o que partilhou deixou o paĂs em silĂȘncio.
ApĂłs vĂĄrios anos afastada da televisĂŁo e uma luta dolorosa contra uma depressĂŁo profunda, Catarina revelou, num texto arrepiante, o pior momento da sua batalha: um episĂłdio de pĂąnico extremo durante uma viagem de carro, que a levou a parar junto a um penhasco.
No seu desabafo, começou com uma pergunta que ecoou entre os seguidores:
âE se eu partir hoje? NĂŁo fisicamente, mas dessas maneiras silenciosas que ninguĂ©m sabe porque ninguĂ©m vĂȘ?â
As palavras de Catarina foram um grito silencioso de dor â e um reflexo cru da solidĂŁo e exaustĂŁo emocional que enfrentou nos Ășltimos anos.
âPor vezes, infelizmente, nĂŁo resistir acaba por ser uma solução. A luta termina quando quisermosâŠâ, escreveu.
A ex-apresentadora, mĂŁe de um menino de 12 anos, emocionou o pĂșblico ao confessar que nem sempre sentiu que alguĂ©m notaria a sua ausĂȘncia:
âE se eu partir hoje? Talvez ninguĂ©m repare. Ou talvez, por instinto, por sorte, por ternura e empatia, alguĂ©m se sente ao nosso lado. NĂŁo para nos salvar. Apenas para coexistir no mesmo silĂȘncio.â
đ§ïž Os comentĂĄrios rapidamente se encheram de mensagens de carinho, com fĂŁs e colegas a deixarem palavras de força, pedindo-lhe que nĂŁo desista. Muitos recordaram a sua energia e empatia nos tempos de televisĂŁo, lamentando o sofrimento que vive agora longe dos holofotes.
Esta revelação devastadora reacende o debate sobre saĂșde mental, solidĂŁo e a pressĂŁo invisĂvel enfrentada por quem viveu anos sob os olhos do pĂșblico. Catarina, que jĂĄ foi sĂmbolo de alegria na RTP, surge agora como voz de vulnerabilidade â e de verdade.
đ âE se eu partir hoje?â â a pergunta que Catarina lançou Ă©, afinal, um eco do que muitos sentem e poucos tĂȘm coragem de dizer.
đ Que esta confissĂŁo sirva como um alerta: ninguĂ©m deve lutar em silĂȘncio. đ