Primeiro-ministro Luís Montenegro reage à morte de Octávio Félix de Oliveira

O Governo foi surpreendido, ao final da tarde desta terça-feira, com a notícia da morte de Octávio Félix de Oliveira, presidente do Instituto da Segurança Social e antigo secretário de Estado do Emprego no executivo de Pedro Passos Coelho. A informação gerou consternação entre várias figuras do PSD, incluindo o próprio ex-primeiro-ministro, que manifestou também o seu pesar.

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Octávio de Oliveira, economista de 65 anos e natural de Abrantes, enfrentava nos últimos meses uma doença oncológica contra a qual lutava de forma reservada. A sua morte encerra um percurso de mais de três décadas de serviço público, reconhecido transversalmente por colegas de governo, responsáveis do setor social e representantes das instituições que dirigiu.

Licenciado em Organização e Gestão de Empresas, destacou-se sobretudo pela liderança no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), onde assumiu um papel determinante em períodos de grande pressão económica. Mais recentemente, enquanto presidente do Instituto da Segurança Social, foi elogiado pela capacidade de gestão, sentido de missão e dedicação ao reforço das políticas sociais.

A reação mais aguardada veio do primeiro-ministro Luís Montenegro, que publicou uma nota sentida nas redes sociais, lamentando “profundamente” a perda do dirigente.

“Portugal deve-lhe muito pelo trabalho exemplar que desempenhou nas suas funções públicas, em especial pela dedicação ao setor social. Obrigado, Octávio.”

Montenegro sublinhou ainda que Octávio Félix de Oliveira deixa um legado de competência, seriedade e compromisso com o interesse público — qualidades que marcaram a sua passagem pelo governo e pela administração pública.

O desaparecimento do economista representa uma perda significativa para o setor social e para a estrutura do Estado, que reconhece no seu percurso uma carreira pautada pelo profissionalismo e pela entrega ao serviço do país.