PRESIDENTE DA INDONÉSIA SENTE A PRESSÃO DOS INTERNAUTAS BRASILEIROS | PLANTÃO
A indignação dos brasileiros está em alta após a trágica morte da brasileira Juliana Marins, encontrada sem vida no vulcão Rinjani, na Indonésia. A situação se agravou quando a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) foi criticada por sua resposta lenta ao resgate, que levou quatro dias, mesmo com informações precisas sobre a localização de Juliana. Esse descaso não passou despercebido: as redes sociais foram invadidas por comentários furiosos, exigindo responsabilidade do governo indonésio e, em particular, do presidente Prabowo Subianto.
A pressão nas redes sociais foi tão intensa que o governo indonésio se viu obrigado a se pronunciar. Em uma declaração, uma autoridade do palácio presidencial afirmou que o presidente está ciente das preocupações dos cidadãos e que está monitorando os pedidos de ajuda que surgem nas plataformas digitais. No entanto, muitos questionam a eficácia dessa resposta, considerando que a vida de uma jovem estava em jogo enquanto as autoridades demoravam para agir.
O resgate, que deveria ser uma prioridade, se tornou um caso emblemático de negligência, levantando questões sobre a segurança dos turistas na Indonésia e a capacidade do país de lidar com emergências. A relação diplomática entre Brasil e Indonésia, que vinha sendo cuidadosamente construída, agora enfrenta um revés significativo, lembrando os tempos sombrios de uma crise anterior há uma década.
A indignação popular reflete não apenas a dor da perda de Juliana, mas também a urgência de um sistema de resgate mais eficiente. A tragédia pode ter consequências duradouras, não apenas para as relações entre os dois países, mas também para o turismo na região. O clamor por justiça e por uma investigação séria é palpável, enquanto os brasileiros aguardam respostas e ações concretas diante de uma situação que deveria ter sido evitada.