A deputada federal Érika Hilton, do PSOL, está no centro de uma polêmica que pode abalar seu mandato. Dois de seus assessores, que também trabalham como maquiadores, foram denunciados por opositores, levando a uma ofensiva política sem precedentes contra a parlamentar. Os deputados de oposição acionaram o Conselho de Ética da Câmara, alegando irregularidades nas contratações, o que gerou um clamor por uma investigação mais profunda.
Hilton, em resposta às acusações, defendeu-se veementemente, afirmando que Ind Cunha Montiel da Rocha e Ronaldo César Camargo Ras são assessores parlamentares com funções compatíveis e que suas atividades estão devidamente documentadas. “Não contratei maquiadores com verba pública”, declarou a deputada, ressaltando que a contratação é legítima e que os assessores desempenham um papel crucial em suas agendas e relatórios.
A situação se intensificou após postagens nas redes sociais que geraram repercussão negativa, levando a uma série de ataques políticos. A deputada denunciou que a ofensiva é parte de uma estratégia da extrema direita para deslegitimar mandatos de esquerda, afirmando que a velocidade com que as acusações foram espalhadas é alarmante e revela uma tentativa clara de destruir sua imagem.
Além do Conselho de Ética, a Procuradoria Geral da República também foi acionada, aumentando a pressão sobre Hilton. A deputada, conhecida por sua atuação combativa e por pautar questões relevantes, como a escala 6×1, agora enfrenta um desafio que pode comprometer sua trajetória política. A comunidade política observa atentamente a evolução deste caso, que não é apenas uma questão de assessoria, mas um reflexo das tensões políticas atuais no Brasil.