Revelado o que aconteceu a Susana Gravato, vereadora do PSD, momentos antes

O concelho de Vagos continua em profunda consternação após a trágica morte de Susana Gravato, vereadora do PSD, figura amplamente respeitada e acarinhada por toda a comunidade. Aos 49 anos, a advogada, conhecida pela sua dedicação ao serviço público e pela proximidade com a população, perdeu a vida de forma brutal — num caso que deixou Portugal inteiro sem palavras.

Revelado o que aconteceu a Susana Gravato, vereadora do PSD, momentos antes

A tragédia aconteceu na passada terça-feira e teve como autor o próprio filho mais novo, de apenas 14 anos. Uma realidade tão difícil de compreender quanto devastadora. Segundo o jovem, o motivo estaria relacionado com a exigência da mãe em relação aos estudos e ao comportamento em casa — um cenário que torna tudo ainda mais incompreensível e que mergulhou a comunidade num silêncio pesado.

No programa “Dois às 10”, da TVI, Cláudio Ramos e Cristina Ferreira revelaram novos contornos do caso, dando uma dimensão ainda mais perturbadora aos acontecimentos.

Cristina Ferreira descreveu o que se sabe até agora:

“Tudo aconteceu por volta das 15h00. A mãe tinha ido almoçar com o pai num restaurante ali perto e, por estar com dores de cabeça, voltou para casa. Enquanto falava ao telefone com uma amiga, esta ouviu um ‘ai’ — e depois, silêncio total. Pensaram que tinha sido um assalto, porque havia um saco com dinheiro…”

Segundo revelado, o rapaz terá colocado o dinheiro no saco numa tentativa de encenar um assalto, criando uma pista falsa que, por momentos, confundiu todos os que tentavam perceber o que tinha acontecido.

A notícia caiu como uma bomba em Vagos, onde Susana era conhecida não só como vereadora, mas como uma mulher forte, dedicada, acessível e profundamente comprometida com a sua comunidade. Natural de Ílhavo, exercia advocacia desde 2005 e vivia na Gafanha da Vagueira. Estava na reta final do seu mandato autárquico quando o destino inesperado a arrancou da vida pública e familiar de forma trágica.

O caso, pela sua natureza extrema e pela violência inesperada dentro de um lar até então considerado tranquilo, continua a provocar ondas de incredulidade e dor. Vizinhos, colegas e cidadãos multiplicam mensagens de pesar, incapazes de aceitar o que aconteceu numa família aparentemente estável e discreta.

Vagos perdeu uma vereadora.
Uma família perdeu uma mãe.
E Portugal perdeu uma mulher admirada e respeitada.

O país inteiro acompanha agora, com emoção e consternação, o desenrolar deste caso que ninguém esquecerá tão cedo.