**Líder supremo do Irã quebra o silêncio após a Operação Martelo da Meia-Noite**
Na manhã de hoje, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, fez sua primeira aparição pública desde o início do cessar-fogo com Israel, em meio a uma crescente tensão internacional após a Operação Martelo da Meia-Noite. Em um discurso transmitido pela televisão estatal, Khamenei declarou que o Irã entrou em guerra para salvar Israel, mas não alcançou os resultados desejados, uma afirmação que reflete a pressão interna e externa que o regime enfrenta.
As declarações de Khamenei surgem após um ataque aéreo bem-sucedido realizado pelo Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (CGRI) às instalações nucleares iranianas, que, segundo a CIA, causaram danos significativos ao programa nuclear do país. O diretor da CIA, John Hatcliff, confirmou que as evidências indicam que o programa foi severamente comprometido, uma avaliação que foi reforçada pela diretora de inteligência nacional, Tulsy Gabard, que afirmou que a reconstrução das instalações levará anos.
Enquanto isso, a Casa Branca se prepara para uma reunião no Pentágono, onde serão discutidos os detalhes do ataque e suas consequências. O presidente Donald Trump, que retornou da cúpula da OTAN, insistiu que a missão foi um sucesso e que a informação sobre o ataque deve ser cuidadosamente gerida para evitar vazamentos que possam comprometer futuras operações.
Khamenei, ao abordar a situação, afirmou que o Irã está em posição de retaliar, mencionando que as bases militares adversárias estão ao alcance. Essa retórica sugere uma escalada nas tensões, enquanto o mundo observa atentamente os desdobramentos. O presidente Trump, por sua vez, indicou que está aberto a negociações com o Irã, mas deixou claro que a prioridade é garantir que o país não desenvolva um arsenal nuclear.
A situação permanece volátil, e o impacto das recentes ações militares e declarações políticas continua a se desdobrar, deixando o futuro da região em um estado de incerteza.